11 de outubro de 2011

Sobre o bugue, a Olga, o taco e os limões.

Depois de tudo que foi relatado no post anterior, eu e a minha querida prima, resolvemos lavar o motor dele com água e sabão.
Se você pensou, "e daí?", eu respondo: também achava isso... Mas descobri, com a mais tenra idade, que não se lava motor algum com sabão...

O bugue ficou cheiroso, foi para a manutenção e ainda assim sobreviveu!

Revezávamos a direção irmanamente (5 primos e alguns agregados) e nos intervalos a vó Olguinha também pilotava.
A senhora, com seus 70 e poucos anos, nunca dirigiu um carro de verdade, mas o bugue... Ah, com o bugue ela descia a montanha na maior velocidade!!!
Só Deus sabe quanta vontade ela matou com aquele veiculozinho nada potente!

Acompanhada dos netos ela entrava no revezamento. Íamos do lado da velha sempre com a recomendação: "Cuidado com a sua vó".

Quando conseguíamos despistar a querida Bobodinha* usávamos o bugue para pegar limão durante os jogos de taco.

Explico...

Adorávamos jogar taco e íamos preparados com várias bolinhas... Sempre achávamos que era o suficiente, mas era uma grande erro!
Não importa quantas levávamos de casa... Não durava quase nada. Cada tacada bem dada era uma bolinha isolada... E lá se ia nosso estoque... Uma atrás da outra, perdida em meio a muitas poçinhas de bosta de vaca.

A solução:

Um belo dia, algum cabeçudo inteligente ao extremo resolveu o impasse: "Já sei!!! Vamos pegar o bugue, descer 1 km ao sul e pegar alguns limões para usar como bolinha"
Quem queria parar de jogar? Ninguém!
Aceitamos a sugestão.

E assim foi: Enquanto duas duplas jogavam, os sapos de fora*  iam buscar limão para o próximo jogo.
Até hoje não sei quem se divertia mais...

Só sei que quem jogava com os limões e acertava em cheio, ganhava um suquinho nozóio!!!



* a legenda segue abaixo no glossário

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