Ari é o patriarca da nossa família.
Pra minha sorte, é o meu pai.
Super sociável, recebe de braços abertos todos os visitantes do nosso paraíso.
É um cara ímpar e muito peculiar no seu jeito de falar.
Marcante, sem dúvida nenhuma... Não conheço UMA só pessoa que tenha passado um fim de semana com ele e não tenha adquirido algum bordão dele no seu vocabulário.
Há 3 anos atrás, sentados na varanda, nós, primos e agregados registramos num papel as clássicas. Algumas tem um contexto específico, outras são como mantras!
Escritas, as palavras podem parecer de baixo calão, mas vindo dele, são apenas vírgulas!!!
Divirtam-se!!!
• Ele me chamou de Ari?
• Caralho, raios que partam o gajo!
• Tu não tem saúde...
• Te como com bife.
• Por cima do meu peito só formiga, e por cima da minha cabeça só avião.
• Tu é pau no cú que nem ele!
• ...entende.
• De cinema!
• Que que há, que que há...
• Meu gato era um puma!
• Ô pirulito...
• Ô lambiscão...
• CARALHO!!!
• Puta que o pariu!
• Numa fodis.
• Que figura!
• Não vale um peido.
• Ai caralho não era bem isso, ai caralho não era bem isso, ai caralho não era bem issoooooooo!!! (musical)
• Ô Nedyr, ce tá rabugenta pra caralho!
• Rafa...caiu.
• Vucê...
• Tá fudido de verde e de amarelo!!!
• Sou fudido e moro perto!
• Eu jogo isso e ...
• É complicaaaaaado!!!!!!!!!!!!!!
• Vou dar uma cagada.
• Eu era um português de 2 metros.
• A Bandeiralhos estava um cococô.
• E a Imigralhos...
• Roberta, cadê o Marquinhos?
• Mario, conta mais uma das suas lorotas!
• Qual Mario, o do armário?
• Betânia, Gil, Caetano...
• Patrícia, de todos que você trouxe aqui esse é o melhor!!
• Vou correndo pra piscina, se...
• Minha irrrmã!!!
• O que é bom para o Milk, é bom pra mim!!!
• Ô Juli, só come porcaria!
• Ô Juli, só faz cagada...
• “you understand...”
• Você pode vir sempre aqui!
• É um português agressivo.
• Vou fumar um cigarrrrro.
• Praticamente, praticamente...
• Não posso te chamar de fdp porque sua mãe é minha irrrmã!!
• Que manga!!
• Vai bem, não??
.
Crônicas da Fazenda
11 de novembro de 2011
Frases do Ari
Postado por
Juliana Ramos
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Ari
11 de outubro de 2011
Sobre o bugue, a Olga, o taco e os limões.
Depois de tudo que foi relatado no post anterior, eu e a minha querida prima, resolvemos lavar o motor dele com água e sabão.
Se você pensou, "e daí?", eu respondo: também achava isso... Mas descobri, com a mais tenra idade, que não se lava motor algum com sabão...
O bugue ficou cheiroso, foi para a manutenção e ainda assim sobreviveu!
Revezávamos a direção irmanamente (5 primos e alguns agregados) e nos intervalos a vó Olguinha também pilotava.
A senhora, com seus 70 e poucos anos, nunca dirigiu um carro de verdade, mas o bugue... Ah, com o bugue ela descia a montanha na maior velocidade!!!
Só Deus sabe quanta vontade ela matou com aquele veiculozinho nada potente!
Acompanhada dos netos ela entrava no revezamento. Íamos do lado da velha sempre com a recomendação: "Cuidado com a sua vó".
Quando conseguíamos despistar a querida Bobodinha* usávamos o bugue para pegar limão durante os jogos de taco.
Explico...
Adorávamos jogar taco e íamos preparados com várias bolinhas... Sempre achávamos que era o suficiente, mas era uma grande erro!
Não importa quantas levávamos de casa... Não durava quase nada. Cada tacada bem dada era uma bolinha isolada... E lá se ia nosso estoque... Uma atrás da outra, perdida em meio a muitas poçinhas de bosta de vaca.
A solução:
Um belo dia, algumcabeçudo inteligente ao extremo resolveu o impasse: "Já sei!!! Vamos pegar o bugue, descer 1 km ao sul e pegar alguns limões para usar como bolinha"
Quem queria parar de jogar? Ninguém!
Aceitamos a sugestão.
E assim foi: Enquanto duas duplas jogavam, os sapos de fora* iam buscar limão para o próximo jogo.
Até hoje não sei quem se divertia mais...
Só sei que quem jogava com os limões e acertava em cheio, ganhava um suquinho nozóio!!!
* a legenda segue abaixo no glossário
Se você pensou, "e daí?", eu respondo: também achava isso... Mas descobri, com a mais tenra idade, que não se lava motor algum com sabão...
O bugue ficou cheiroso, foi para a manutenção e ainda assim sobreviveu!
Revezávamos a direção irmanamente (5 primos e alguns agregados) e nos intervalos a vó Olguinha também pilotava.
A senhora, com seus 70 e poucos anos, nunca dirigiu um carro de verdade, mas o bugue... Ah, com o bugue ela descia a montanha na maior velocidade!!!
Só Deus sabe quanta vontade ela matou com aquele veiculozinho nada potente!
Acompanhada dos netos ela entrava no revezamento. Íamos do lado da velha sempre com a recomendação: "Cuidado com a sua vó".
Quando conseguíamos despistar a querida Bobodinha* usávamos o bugue para pegar limão durante os jogos de taco.
Explico...
Adorávamos jogar taco e íamos preparados com várias bolinhas... Sempre achávamos que era o suficiente, mas era uma grande erro!
Não importa quantas levávamos de casa... Não durava quase nada. Cada tacada bem dada era uma bolinha isolada... E lá se ia nosso estoque... Uma atrás da outra, perdida em meio a muitas poçinhas de bosta de vaca.
A solução:
Um belo dia, algum
Quem queria parar de jogar? Ninguém!
Aceitamos a sugestão.
E assim foi: Enquanto duas duplas jogavam, os sapos de fora* iam buscar limão para o próximo jogo.
Até hoje não sei quem se divertia mais...
Só sei que quem jogava com os limões e acertava em cheio, ganhava um suquinho nozóio!!!
* a legenda segue abaixo no glossário
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5 de outubro de 2011
Meu presente de 13 anos
Ganhei um bugue.
Coisa mais linda de se ver.
Foi uma experiência maravilhosa e eu espero poder proporcionar para a próxima geração em breve...
Esse bugue tem história...
Uma delas aconteceu no SEGUNDO dia de uso.
Sr. Ari foi passear com o meu primo Ney de trator e não esperou eu e a minha prima, Thais. Provavelmente, nós duas estávamos tomando café da manhã e nos embelezando...
- Como assim? Eles não esperaram a gente?
Uma olhou para a cara da outra:
- Vamos atrás deles de bugue!!!
Péssima decisão!
Eles estavam no pasto, cheio de buraco, altos e baixos, cupinzeiros...
A ida foi tudo bem, mas a volta...
O coitado do buguinho perdeu o escapamento, que já não era grande coisa, e o acelerador tombou para frente de modo que só acelerava. Para guiá-lo tínhamos que desacelerar para que ele não disparasse.
A minha amada prima, Thais, decidiu voltar dirigindo e eu permiti. (apesar do brinquedo ser novo, eu era boazinha)
- Ó, Teca, mas se liga que tem que puxar o acelerador pra trás, tá?
- Pode deixar!
A volta seria tranquila, se não fosse uma pequena ponte surgir na nossa frente...
Não era assim UMA PONTE, eram dois pedaços de tábua cobrindo um lamaçal. Mas apesar da ultrapassagem ser simples, necessitava de um pouco de mira e no final, habilidade para uma curva, para desviar dos bambus.
Mas ela se desesperou quando perdeu o controle do acelerador...
Gritava:
- Ai!!!!! Não quer parar!!!
- Pisa no breque, Thais!
- Não tá parando...
- Desacelera, então!
- Não vai daaaaaaaar...
Essa última frase ela falou já saltando do bugue!
Me sobrou:
1)saltar e abrir mão do meu lindo carro novo ou
2) dar uma de MacGyver.
Escolhi a segunda opção.
Sem exagero, nem medo de virar lenda, eu conto a minha astúcia:
Tentei controlar o bugue de onde eu estava, mas não deu...
O bugue seguia em velocidade máxima para o bambuzal...
Pulei do banco passageiro para o do motorista...
Tentei brecar, desacelerar e NADA...
Fiz a curva em alta velocidade e só aí lembrei da chave...
Ah... a chave!
O meu "super bugue guerreiro" não só tinha chave, como também 3 marchas pra frente e uma pra trás!!!
E foi assim... Desligando ele na chave que essa aventura terminou!!!
ps.: Alguém acredita que não tem UMA foto sequer do meu buguinho???
Coisa mais linda de se ver.
Foi uma experiência maravilhosa e eu espero poder proporcionar para a próxima geração em breve...
Esse bugue tem história...
Uma delas aconteceu no SEGUNDO dia de uso.
Sr. Ari foi passear com o meu primo Ney de trator e não esperou eu e a minha prima, Thais. Provavelmente, nós duas estávamos tomando café da manhã e nos embelezando...
- Como assim? Eles não esperaram a gente?
Uma olhou para a cara da outra:
- Vamos atrás deles de bugue!!!
Péssima decisão!
Eles estavam no pasto, cheio de buraco, altos e baixos, cupinzeiros...
A ida foi tudo bem, mas a volta...
O coitado do buguinho perdeu o escapamento, que já não era grande coisa, e o acelerador tombou para frente de modo que só acelerava. Para guiá-lo tínhamos que desacelerar para que ele não disparasse.
A minha amada prima, Thais, decidiu voltar dirigindo e eu permiti. (apesar do brinquedo ser novo, eu era boazinha)
- Ó, Teca, mas se liga que tem que puxar o acelerador pra trás, tá?
- Pode deixar!
A volta seria tranquila, se não fosse uma pequena ponte surgir na nossa frente...
Não era assim UMA PONTE, eram dois pedaços de tábua cobrindo um lamaçal. Mas apesar da ultrapassagem ser simples, necessitava de um pouco de mira e no final, habilidade para uma curva, para desviar dos bambus.
Mas ela se desesperou quando perdeu o controle do acelerador...
Gritava:
- Ai!!!!! Não quer parar!!!
- Pisa no breque, Thais!
- Não tá parando...
- Desacelera, então!
- Não vai daaaaaaaar...
Essa última frase ela falou já saltando do bugue!
Me sobrou:
1)saltar e abrir mão do meu lindo carro novo ou
2) dar uma de MacGyver.
Escolhi a segunda opção.
Sem exagero, nem medo de virar lenda, eu conto a minha astúcia:
Tentei controlar o bugue de onde eu estava, mas não deu...
O bugue seguia em velocidade máxima para o bambuzal...
Pulei do banco passageiro para o do motorista...
Tentei brecar, desacelerar e NADA...
Fiz a curva em alta velocidade e só aí lembrei da chave...
Ah... a chave!
O meu "super bugue guerreiro" não só tinha chave, como também 3 marchas pra frente e uma pra trás!!!
E foi assim... Desligando ele na chave que essa aventura terminou!!!
ps.: Alguém acredita que não tem UMA foto sequer do meu buguinho???
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bugue
Do fundo do baú
Dona Olga é uma figura muito importante para a história desse lugar, e protagonizou muitas delas.
Ela é uma senhora, hoje com 81 anos, que se deliciou com a aquisição do seu filho: Uma Fazenda!!!
Mal podia esperar para conhecer cada alqueire, plantinha e bichinho.
Em 1992, em um dos passeios de trator pelos pastos a fora, ela se encantou com o gado. O que mais chamou a atenção dela foi a quantidade.
- Quantos boizinhos, Lalinho!!!
(Lalinho é o apelido carinhoso que ela chama o filho)
- Vou contar os boizinhos...
Um, dois, três, quatro... olha aquele malhadinho que lindo!!!
Um, dois, três, quatro, cinco, seis... Tem também bezerrinho!!!
Um, dois, três... Que lindo, Lalinho!!!
Um, dois, três, quatro, cinco... Aquele é o boi bravo?
- É, mãe.
- Um, dois, três...
E assim, ela seguiu contando sem conclusão, se tornando uma das primeiras inesquecíveis "Histórias da Fazenda"!
Ela é uma senhora, hoje com 81 anos, que se deliciou com a aquisição do seu filho: Uma Fazenda!!!
Mal podia esperar para conhecer cada alqueire, plantinha e bichinho.
Em 1992, em um dos passeios de trator pelos pastos a fora, ela se encantou com o gado. O que mais chamou a atenção dela foi a quantidade.
- Quantos boizinhos, Lalinho!!!
(Lalinho é o apelido carinhoso que ela chama o filho)
- Vou contar os boizinhos...
Um, dois, três, quatro... olha aquele malhadinho que lindo!!!
Um, dois, três, quatro, cinco, seis... Tem também bezerrinho!!!
Um, dois, três... Que lindo, Lalinho!!!
Um, dois, três, quatro, cinco... Aquele é o boi bravo?
- É, mãe.
- Um, dois, três...
E assim, ela seguiu contando sem conclusão, se tornando uma das primeiras inesquecíveis "Histórias da Fazenda"!
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